Fissura anal
A fissura anal é uma das patologias proctológicas mais comuns no consultório. A passagem de fezes endurecidas pode ser o evento inicial e a pressão esfincteriana elevada pode impedir a cicatrização espontânea, prejudicando a circulação sanguínea no local.
Os sintomas mais comuns incluem dor e sangramento durante a evacuação, sendo a dor geralmente o motivo que leva o paciente a procurar o especialista.
O tratamento clínico feito com pomadas ou cremes locais visa romper este espasmo esfincteriano cíclico, permitindo uma melhor circulação no local de maneira a proporcionar a cicatrização da fissura, que nada mais é do que um “corte” na região anal.
O tratamento dura em média 4 semanas, podendo se estender até um pouco mais que isso caso o paciente apresente manutenção dos sintomas no momento da reavaliação.
O tratamento cirúrgico fica reservado para pacientes que não responderam à terapia clínica. Pessoas que apresentam um risco maior de incontinência fecal no pós-operatório, como no caso de mulheres mais idosas ou com histórico de múltiplos partos vaginais, há a possibilidade de terapias alternativas à cirurgia, como por exemplo a injeção de toxina botulínica no local.